Segue tendo recusa unânime entre os trabalhadores paulistas, a péssima proposta salarial das usinas de cana de açúcar. Agora, foram os empregados da Usina Bonfim (Grupo Raízen), de Guariba-SP, que disseram um sonoro “NÃO”.
Durante assembleia realizada em 27 de maio, eles rejeitaram o reajuste de 4%, efetuado apenas a partir de novembro/21. “A percepção de todos é que a proposta carece de sensibilidade social. A recusa deve ser geral no Estado”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Jaboticabal (cuja base abrange Guariba), Silvano Pedro.
A assembleia teve apoio e participação da CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação), da UITA (União Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação) e sindicatos companheiros. A coordenação da negociação é da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo).
“Os trabalhadores do setor não pararam um segundo sequer na pandemia, e garantiram o bom funcionamento das empresas. Não deveriam receber esta ridícula proposta”, apontou o vice-presidente da CNTA, Artur Bueno Júnior.
As recusas à proposta das usinas já ocorreu em Limeira, Américo Brasiliense, Macatuba, Barra Bonita e outras cidades do Estado que possuem unidades canavieiras. A assembleia em Guariba foi realizada seguindo todas as medidas de proteção à Covid. Segundo Artur Bueno Júnior, a representação dos trabalhadores aguarda melhor proposta do setor patronal.
