A CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins) e a Contac-CUT (Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores da Alimentação) estão orientando os sindicatos e federações afiliadas, que os Acordos e Convenções Coletivas emergenciais para redução da jornada de trabalho e de salário, negociados e firmados com as empresas durante o Coronavírus, não devem incluir cobrança de nenhuma contribuição.
“É injustificado, especialmente neste momento de crise”, apontou o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo. As entidades representam 1 milhão e seiscentos mil trabalhadores em todo o país, com sindicatos e federações em todos os Estados brasileiros.
Bueno enfatiza a resposta positiva do movimento sindical e da categoria para a confecção dos acordos emergenciais, “apesar deste governo e do anterior fazerem de tudo para destruir as representações dos trabalhadores”. “Estamos provando a nossa capacidade de negociar e firmar acordos e convenções capazes de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, sem prejudicar o abastecimento de alimentos, sendo solidários neste momento”, emendou.
Em março, a CNTA e a Contac-CUT enviaram às empresas um documento contendo orientações, para o combate do Coronavírus. A liberação de empregados pertencentes ao grupo de risco, o escalonamento do horário de refeições e o oferecimento de materiais de higienização estavam entre os itens.