O equilíbrio das contas da entidade, e os desafios a serem enfrentados em 2023, foram debatidos na Assembleia Geral Ordinária da CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins) realizada em 23 de novembro. O encontro foi virtual pelo aplicativo Zoom, e reuniu todo o conselho de representantes de federações e sindicatos na Alimentação.
“Os companheiros e companheiras se apresentaram conscientes da necessidade de adequarmos as despesas, para que a entidade permaneça sustentável e não perca seu poder de mobilização”, comentou o presidente Artur Bueno de Camargo.
Aliado a isto, o presidente colocou em questão a importância da representação sindical no nível da Confederação, e a força do suporte federal da CNTA no caso das negociações. Ressaltou a importância das contribuições, elemento que fechou o tópico sobre a sustentabilidade da entidade.
O grupo fez uma avaliação das ações realizadas desde a última Assembleia, bem como analisou o quadro político e trabalhista atual. A vitória de uma candidatura sensível aos anseios da classe trabalhadora (Lula), no plano federal, foi o parâmetro de uma série de abordagens relativas ao futuro do movimento sindical.
“Está proibido se acomodar. Lula vem com uma série de pressões sobre seu governo, e tem a tarefa de estabelecer um consenso entre diversos setores, para tentar reconstruir o país. Seguimos sem fazer concessões no que tange às reivindicações, e certos de que não podemos perder nossa força de mobilização”, apontou o presidente da CNTA.
Sem perder tempo, a entidade participará de um Seminário Nacional em Brasília-DF, juntamente com o MPT (Ministério Público do Trabalho) e as centrais sindicais. O objetivo é debater os novos parâmetros do custeio das entidades sindicais, e negociações coletivas de trabalho.