O tema “Reforma Sindical” continua a ser discutido e debatido dentro do movimento sindical, com especial atenção sobre como as Centrais Sindicais estão tratando o assunto. Na categoria da alimentação, pontos importantes sobre a Reforma Sindical vieram à tona durante o VIII Congresso Nacional da CNTA, realizado em 20 de julho, em São Paulo. Para uma discussão mais aprofundada sobre o assunto, o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo, sugeriu um debate – que aconteceu, de forma híbrida, no dia 8 de agosto.
Além de dezenas de dirigentes sindicais do setor da alimentação, que participaram online ou presencialmente, na sede da FETIASP – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de São Paulo, estiveram presentes no debate os companheiros Moacyr Tesch, Presidente da NCST – Nova Central Sindical; João Carlos “Juruna”, secretário geral da Força Sindical; José Gonzaga da Cruz, secretário geral adjunto da UGT – União Geral dos Trabalhadores; e Renê Vicente, da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Mesmo convidada e com presença confirmada, a CUT – Central Única dos Trablhadores, não participou. O presidente da CNTA coordenou os trabalhos. A reunião, porém, levantou diversas questões que ainda estão abertas sobre o tema.
Com intuito de acompanhar a discussão mais amiúde – e também de participar mais ativamente dela – a CNTA, juntamente com as Federações e Sindicatos da categoria , decidiu montar um grupo de trabalho com foco no assunto e interação direta com as centrais. O grupo, formado por doze dirigentes sindicais, ligados às seis principais Centrais Sindicais, foi estabelecido no dia 16 de agosto.
“As Centrais estão discutindo a Reforma Sindical e o objetivo é um texto final que será encaminhado para o Governo Federal”, conta Artur Bueno de Camargo. “Porém, os maiores interessados no tema são os Sindicatos, as Federações e as Confederações, então, nada mais natural que participarmos do que está sendo discutido. Tivemos a ideia de montar esse grupo ativo também para contribuirmos na elaboração da proposta. Agora é trabalhar para que o texto final da Reforma Sindical contemple as necessidades do movimento sindical e, assim, de todos os trabalhadores brasileiros”, diz.