Sindicatos de trabalhadores ligados à alimentação participaram, no dia 31 de janeiro, de um debate realizado pela Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo) sobre “Sustentação Financeira e Organização Sindical”. O encontro abordou a Reforma Trabalhista, e a manutenção do trabalho das entidades sindicais.
“É preciso uma estratégia conjunta para tentar impedir o desmonte do movimento sindical”, apontou presidente do Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região), Artur Bueno Júnior. Ele também é vice-presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins), e estava acompanhado no evento do diretor do Stial, Luis Buck.
Sindicatos e federação decidiram elaborar uma estratégia conjunta, para manter a assistência sindical aos trabalhadores na homologação das demissões, ações trabalhistas e nas negociações coletivas. “Quem tem de manter seu sindicato são os trabalhadores. Portanto, são eles que devem decidir a forma de fazê-lo”, opinou Artur Bueno Júnior, destacando a importância das assembleias, na nova conjuntura estabelecida pela Reforma.
Já segundo o advogado da Fetiasp, José Carlos Arouca, a federação deve apoiar as ações diretas de inconstitucionalidade, que já tramitam contra a reforma, no STF (Supremo Tribunal Federal).