Com o objetivo de mapear o impacto da Covid entre os trabalhadores da categoria da Alimentação, a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins) está enviando um questionário aos sindicatos e federações. As entidades deverão encaminhar o material aos trabalhadores, com perguntas sobre testes realizados, condições sanitárias nas empresas e experiências de contaminação.
O trabalho é integrado com o DIESAT (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas), a ENSP (Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca) e a FIOCRUZ (Fundação Osvaldo Cruz Ciência e Tecnologia). As instituições compõe uma rede de informações focada no tema, com auxílio de universidades internacionais.
“Num primeiro momento, o alvo serão os trabalhadores do setor de frigoríficos, por se tratar de um ambiente mais vulnerável à contaminação do Covid-19. Mas é importante que trabalhadores de outros setores da categoria da Alimentação também participem”, apontou o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo.
As entidades receberão um email com o ofício da Confederação sobre o tema, além de um explicativo sobre o trabalho da rede integrada, e um Card (texto de introdução e acesso) ao questionário. Este, deverá ser enviado para a rede, e o envio reportado à CNTA (cntalimeira@cntaafins.org.br).
QUESTIONÁRIO
Após o pedido de dados pessoais e da empresa, jornada e caráter do trabalho (se presencial ou remoto), o questionário passa às perguntas sobre a relação com a Covid. Sintomas, testagem, contaminação e risco, contato com contaminados, transmissão e atitude da empresa são itens questionados.
“A Rede de Informações e Comunicação sobre a Exposição de Trabalhadores e Trabalhadoras ao SARS-COV-2 surgiu devido à crescente demanda dos trabalhadores por informações, para orientar os planos de contingência e protocolos por local de trabalho e ramos produtivos, conhecendo, assim, as condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores dos serviços essenciais que estão atuando não apenas junto a pacientes, como também à população potencialmente infectada pelo SARS-CoV-2, para subsidiar ações de mitigação dos riscos à saúde”, diz texto da Rede.
Nos links abaixo, é possível acessar os documentos: