Na reunião passada, de 7 de abril, entre as organizações sindicais da Europa e do Brasil, que representam trabalhadores e trabalhadoras do setor das carnes, Peter Schmidt, da Federação da Alimentação da Alemanha (NGG, por suas siglas em alemão), sentenciou: “As ações sindicais contra a precarização do trabalho nos frigoríficos do Brasil e da Alemanha são parte de uma mesma luta.
Se no Brasil for possível frear o avanço das empresas que, junto com o governo, pretendem minar as condições de segurança e de saúde na indústria frigorífica, isso favorecerá a luta sindical na Alemanha e vice-versa”, concluiu.
Na Alemanha, a negociação por menores salários e condições de trabalho no setor das carnes foi suspensa, dando lugar a uma greve em todas as unidades do país, mobilizando os 160 mil trabalhadores e trabalhadoras do setor.
Retomando as palavras do companheiro Schmitd, apoiamos a greve e a luta da NGG, por ser também a melhor forma de fortalecer a luta das organizações do Brasil por trabalho decente na indústria frigorífica.