A CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins) participará do Ato “7 de Agosto – Dia de Luto pelas quase 100 mil vidas Perdidas, Dia de Luta em Defesa da Vida e do Emprego”. A manifestação é das Centrais Sindicais, Confederações, Federações e Sindicatos, contra a política negacionista e irresponsável do governo federal para com a pandemia do Covid-19, e a incompetência das diversas esferas de governo para manter empregos e empresas.

Por todo o país, o movimento sindical fará manifestações com relação à falta de uma política efetiva e coesa, de combate ao Coronavírus – com foco principal na atitude incompetente do presidente Jair Bolsonaro. Entre as pautas debatidas, a extensão do seguro-desemprego por mais dois meses para todos os trabalhadores demitidos, e do pagamento do Auxílio Emergencial pelo menos até dezembro, além da facilitação de linhas de crédito para as empresas.

“O suporte do governo federal é tímido, para proteger os trabalhadores e as empresas. Basta ver a dificuldade enorme, especialmente das pequenas, para obter o financiamento especial da folha de pagamento neste período”, criticou o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo.

A entidade representa os milhões de trabalhadores nas indústrias da Alimentação de todo o país, juntamente com a Contac CUT (Confederação Brasileira dos Trabalhadores na Alimentação da CUT). Unidas à UITA (União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação), a CNTA pretende conscientizar toda a categoria neste 7 de agosto – com suporte das centrais e principalmente do FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), instância que reúne as confederações do país.

A pauta do Ato inclui ainda o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), e mais equipamentos de proteção individual e coletivo para as categorias essenciais. “A pandemia está sendo particularmente cruel no Brasil porque não temos um governo disposto a enfrenta-la da forma mais adequada e humana. Que isto sirva de lição e alerta aos trabalhadores, sobre a importância do voto correto”, finalizou Artur Bueno de Camargo.

Em São Paulo, na Praça da Sé, centro da Capital, ao meio dia será realizado o Ato Nacional, puxado pelos presidentes das Centrais. Em seguida haverá um ato ecumênico em homenagem aos brasileiros que perderam a vida nesta pandemia. Às 12h, o FST realiza uma LIVE:

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