A exemplo do que fez com a Ambev, e em defesa da saúde dos trabalhadores, a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação) enviou um ofício à BRF, no dia 13 março, questionando a empresa sobre as normas de segurança contra a pandemia do Coronavírus.

“Mais uma gigante do nosso setor, que precisava informar as medidas adotadas contra a propagação da pandemia”, apontou o presidente da confederação, Artur Bueno de Camargo. O ofício foi subscrito pela Contac-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação da CUT).

Na semana seguinte, a BRF encaminhou a resposta, reiterando “compromisso com a segurança e a saúde de todos os nossos empregados”. A empresa elencou medidas que estariam sendo tomadas neste sentido, junto aos empregados, como a realização de uma campanha interna de conscientização sobre hábitos de higiene e prevenção de doenças respiratórias.

Outro tópico citado foi a suspensão de viagens internacionais até 30 de abril, com avaliação caso a caso para possíveis exceções, e a suspensão temporária de viagens com destino e origem nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, a restrição temporária de participação em eventos com grandes aglomerações de pessoas em cidades onde já foram confirmados casos de Coronavírus, e a adoção do trabalho remoto para empregados dos escritórios corporativos de São Paulo.

A empresa também afirma ter disponibilizado a área de Saúde Ocupacional para orientação e avaliação da necessidade de afastamento, e a determinação de vazio sanitário de 14 dias para todos os empregados da BRF que retornarem de viagens ao exterior. “Temos mantido um Comitê Permanente de Acompanhamento Multidisciplinar formado por executivos e especialistas renomados na área de infectologia, e enfatizamos nossos esforços e preocupação com todos os nossos empregados e públicos”, finalizou a empresa.

A BRF possui cerca de 100 mil trabalhadores. A resposta da empresa, na íntegra, você confere AQUI.

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