A CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins) enviou aos ministros da Casa Civil, Economia e Agricultura (Walter Braga Neto, Paulo Guedes e Tereza Cristina), aos ministros do Supremo Tribunal Federal, deputados federais e senadores, um ofício em que pede o respeito às normas de segurança nas indústrias de Alimentação, além do direcionamento da produção de alimentos para o consumo interno.

O documento é subscrito pela REL-Uita (União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação) e a CONTAC (Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores da Alimentação da CUT), trazendo medidas como a redução de 50% dos empregados nas fábricas, com a manutenção de todos os empregos.

Os tópicos defendem evitar aglomerações, afastar de forma remunerada os trabalhadores pertencentes ao grupo de risco, formação de comitês para o combate do problema, e o controle dos estoques com o objetivo da segurança alimentar da população. Além disso, que as empresas não demitam, mantendo as Convenções e Acordos Coletivos firmados.

“É momento de pensar no bem do país e da sociedade. Todos nós perderemos algo durante esta crise, e as empresas também. Elas precisam buscar a ajuda financeira governamental, promover a saúde dos trabalhadores e manter seus empregos”, analisou o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo.

Ele lembrou do caráter essencial da produção de alimentos, e disse que os trabalhadores estão prontos a enfrentar o desafio neste momento tão difícil. O documento também foi encaminhado para a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e OMS – Organização Mundial da Saúde; para todas as entidades que representam os trabalhadores da categoria, bem como para entidades patronais; além de pedir providencias para os órgãos governamentais competentes.

Confira abaixo um exemplo de ofício e a íntegra do documento com as orientações:

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