Este é o segundo ano que estamos vivendo um primeiro de maio num estado de calamidade provocado por uma pandemia do Coronavírus, que abalou o mundo causando bilhões de contaminações e milhões de óbitos no mundo. No Brasil, além da pandemia, os brasileiros vêm sofrendo com o negacionismo do presidente da república e seus aliados, que se recusam em seguir as recomendações dos profissionais da saúde.

Como se não bastasse a desobediência das medidas de segurança, resistem em proporcionar vacinas em grande escala para imunização da população, recomendam medicamentos para prevenir o vírus, mesmo já tendo sido comprovado cientificamente que são ineficazes, e com grande possibilidade de efeitos colaterais graves. Convido a todos para juntos refletirmos nesta data sobre a importância de participarmos dos movimentos públicos, não necessariamente partidário, seja em sua comunidade, no seu sindicato, nos poderes executivos e legislativos, nacional, estaduais ou municipais.

A desigualdade exorbitante ficou mais evidente durante a pandemia, pois o Brasil está entre os países com a pior distribuição de renda, com 50% da população vivendo com R$ 500,00 de renda mensal em média, ficando com apenas 10% do PIB – Produto Interno Bruto, do país. Da mesma forma que a pandemia evidencia a miséria da classe mais pobre, também revela a concentração de renda do setor financeiro, e grandes monopólios com lucros altos no setor de frigorífico, e os bancos – a exemplo do Banco Santander – bateu recorde com mais de 4 bilhões de lucro no primeiro trimestre deste ano, em plena pandemia.

Precisamos de uma reforma tributária que possa humanizar a distribuição de renda no Brasil, mas para isso precisamos eleger em todas as esferas representantes que se preocupem com o bem-estar das pessoas.

Queremos parabenizar toda a classe trabalhadora do Brasil e do planeta, que constrói toda a riqueza do mundo, especialmente os trabalhadores da categoria da alimentação, que mesmo correndo alto grau de risco em se contaminar, não estão deixando faltar alimentos nos mercados interno e externo.

A nossa luta precisa continuar em busca da sonhada justiça social. Não se esqueça de que nem sempre são os mais fortes que vencem, os dinossauros são um exemplo disso, com sua extinção há milhares de anos.

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